O roubo de Guimaraes, de 15 de Novembro de 1975,nao foi todavia, um assalto comum.
Na tormeta do quente ano de 1975,o Museu Alberto Sampaio foi o palco escolhido por um operacional da extrema-direita para mostrar aos seus chefes a qualidade do seu trabalho.
Das muitas preciosidades que acolhia o Museu Alberto Sampaio--rico em arte sacra e conhecido pela excelencia da coleçao da sua ourivesaria--foram subtraidas diversas peças,a mais falada de todas a coroa de Nossa Senhora da Oliveira, do século XVIII, em ouro incrustado com pedras preciosa.
Apos morosas investigaçoes,que nao permitiram a recuperaçao das joias roubadas,que levaram a um julgamento sem presença em tribunal do principal suspeito, a justiça deu como provado que o autor da acçao foi José Maria da Silva Horta, primeiro-tenente fuzileiro,que desertara da Marinha mezes antes de levar a cabo o assalto.Segundo o tribunal, Silva Horta chegou á Cidade-Berço no dia 15 de Novembro de 1975. No dia seguinte acompanhado de Maria Alice Silva Marques, qual casal de turistas, visitou o Museu Alberto Sampaio. Saborearam o acolhimento dos claustros do Convento de Nossa Senhora da Oliveira.
Observaram tudo com muita atençao.Mediram com minuncia os passos a dar.No dia seguinte quase as horas das portas se fecharem voltaram ao museu.Simularam o abandono,mas poucos minutos passaram até surgirem a´ frente de Fernando Cunha, o porteiro que procedia á derradeira verificaçao do dia.
Agredido á coronhada,o funcionario acabaria a sangrar,tendo relatado apenas lembrar-se de lhe terem encostado, ao nariz um frasco com um produto que o deixou a dormir.Para maior segurança,amarraram Fernando Cunha, e garantiram seu silencio colocando-lhe uma tangerina na boca.
Sem vigilancia Silva Horta recolheu o que bem entendeu. Diversas pessas em ouro e um punhado de joias-entre as quais a preciosa coroa de Nossa Senhora da Oliveira-voaram rapidamente.
No exterior do museu estaria um outro casal,nunca identificado,que aguardava a dupla operacional no interior de um automovel que permitiria a fuga. Continua-
Sem comentários:
Enviar um comentário